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Parque Estadual Cristalino II completa 22 anos e garante a conservação de espécies raras e produção de chuvas
Por Lucas Eduardo Araújo Silva
Em 31 de maio de 2023

No dia 30 de maio de 2001 foi criado pelo Governo de Mato Grosso o Parque Estadual Cristalino II com 118 mil hectares, localizado na Amazônia mato-grossense, entre os municípios de Alta Floresta e Novo Mundo. Naquele ano a unidade de conservação foi anexada ao Parque Estadual Cristalino |, criado em 2000, com 66.900 hectares. Ao todo são 184.900 hectares de floresta amazônica primária que promovem a conservação da fauna e flora do sul da Amazonia brasileira.

Na região do Parque Estadual Cristalino foram identificadas mais de  600 espécies de aves, sendo 25 estão ameaçadas de extinção, 82 espécies de répteis, 60 de anfíbios, 98 de mamíferos, 2 mil de borboletas, 39 de peixes e mais de 1.400 espécies de plantas já catalogadas. Ao todo são 41 espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção e 38 espécies endêmicas.

As unidades de conservação são instituídas pelo poder público e tem papel fundamental na conservação da biodiversidade. São espaços territoriais e marinhos detentores de atributos naturais e/ou culturais, além de especial relevância para a conservação e uso sustentável de seus recursos, desempenhando um papel altamente significativo para a manutenção da diversidade biológica.

As UCs são legalmente instituídas pelo poder público nas suas três esferas (municipal, estadual e federal).

Essas áreas são reguladas pela lei nº 9985/2000, que institui o Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), e estão divididas em dois grupos: as de proteção integral e as de uso sustentável.

Além de proteger espécies raríssimas da fauna amazônica, as florestas do Parque Estadual do Cristalino contribuem para o combate ao aquecimento global e a produção de chuvas que são distribuídas no estado de Mato Grosso e sul do Brasil.