Incalculável valor para a biodiversidade

Reserva do CristalinoEm 1990, o Floresta Amazônica Hotel (FAH) adquiriu uma área de 700 hectares na margem direita do Rio Cristalino, criando ali alguns anos mais tarde a primeira unidade de conservação privada da Amazônia mato-grossense. A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cristalino tem 670 hectares, sendo que os demais 30 hectares foram destinados para o empreendimento de ecoturismo Cristalino Lodge que apoia a conservação da área.

Posteriormente, mais três reservas forma demarcadas na margem esquerda do Rio Cristalino sendo duas delas (Gavião-real com 2.420 ha e Mirante da Serra com 1.616,7 ha) já são RPPNs e a terceira (Castanheira com 2.502,7 ha) aguarda a finalização do processo de criação.

Juntas as Reservas totalizam mais de 7 mil hectares em uma região de prioridade extremamente alta para a conservação e são destinadas para fins de pesquisa, educação ambiental e visitação controlada. No entorno das Reservas, outras terras estão sendo protegidas pelos proprietários, são elas: Ilha Ariosto com 536 hectares de mata nativa no Rio Teles Pires e a Fazenda Cristalino com 3.701 hectares.

A perda do patrimônio genético é AINDA MAIS preocupante devido ao elevado número de espécies endêmicas na região. Reserva do Cristalino

Reserva do CristalinoA localização geográfica das RPPNs Cristalino é estratégica para a conservação da Amazônia Meridional e juntamente com outras unidades de conservação (Parque Estadual Cristalino, Parque Nacional do Juruena, Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo), Terras indígenas circunvizinhas e Base da Força Aérea Brasileira, formam um corredor ecológico e  uma importante barreira natural para conter o “Arco do desmatamento”, região onde a fronteira agrícola e imobiliária avança em direção à floresta.

Com o intuito de criar um modelo de economia sustentável embasado no ecoturismo e geração de empregos e renda para a comunidade de Alta Floresta e região, foi criado o Hotel de selva Cristalino Lodge que, em parceria com a FEC desenvolveu um modelo de cooperação no qual o ecoturismo gera recursos para a manutenção das RPPNs e para a elaboração de pesquisas científicas e projetos de educação ambiental.

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