Veja o depoimento emocionante da menina Anita no “Um Dia no Parque” na Reserva Surucuá

Anita Biondi Camargo Penteado tem 6 anos e é uma frequentadora de passeios nas trilhas da Amazônia de Mato Grosso. Logo que saiu do pesseio, fez ela mesmo uma “live” do que vivenciou nesta linda manhã de sol e muitas brincadeiras organizadas pela Coordenação de Educação Ambiental da Fundação Ecológica Cristalino – FEC

“Um Dia no Parque” levou famílias, jovens e observadores da fauna e da flora a Reserva Surucuá.

“Um Dia no Parque” na reserva Surucuá, em Alta Floresta foi inspirador para famílias, crianças, jovens e observadores da fauna e flora. Numa manhã linda de muito sol e uma brisa agradável algumas brincadeiras e curiosidades sobre as aves, as árvores e histórias sobre a Amazônia agradaram os participantes.

Veja um pouquinho do que foi esse dia lindo! Clique nos links dos vídeos.

O passeio trouxe boas recordações para o fotógrafo Fernão e sua filhota Anita

https://www.youtube.com/watch?v=RoBIsKAbHNQ

Quem não conhecia a reserva Surucuá adorou participar do “Um Dia no Parque”

https://www.youtube.com/watch?v=5bEFbM8_It8

Todos participaram das brincadeiras. Veja o Passeio da Centopeia

https://www.youtube.com/watch?v=SwbjqaJ1Gw4

Muita atenção e curiosidade para saber mais sobre o Capitão-do-mato, a ave mais famosa da Amazônia. Assim que entramos na floresta ele começa a cantar e avisar os bichos que tem “forasteiro “na área.

https://www.youtube.com/shorts/pHu8OPw0274

Um mundo gigante e verde a explorar pelo olho de uma criança. “Um Dia no Parque” 2023 na reserva Surucuá, Alta Floresta

Foto: Fernão Prado de Camargo Penteado

 

 

 

 

 

 

 

Para fechar esse dia agradável, um delicioso piquenique compartilhado a base de frutas, sucos, bolos e tortas debaixo das árvores.

 

A FEC agradece a todos que participaram da segunda edição do “Um Dia no Parque” de 2023!

FEC realiza segunda edição do “Um Dia no Parque” em Alta Floresta no dia 23 de julho

No próximo dia 23 de julho,  a Fundação Ecológica Cristalino – FEC promove a segunda  edição  do evento “Um Dia no Parque” em Alta Floresta, situado na Amazõnia de Mato Grosso. O evento é anual e acontece em todo o Brasil com objetivo principal de incentivar famílias e comunidades a visitarem as Unidades de Conservação, como parques e reservas. Em Alta Floresta, “Um Dia no Parque”, que este ano tem o tema “É hora de cuidar do nosso lar”, acontece na Reserva Surucuá, no centro de Alta Floresta.

Primeira edição do “Um Dia no Parque” realizado em 2019

A partir das 7 horas, a comunidade local poderá desfrutar de passeios numa trilha de aproximadamente 1 Km na reserva que possui 60 hectares de floresta nativa amazônica. Serão desenvolvidas atividades como: passarinhada, observação da fauna e flora, contemplação da natureza, fotografias e brincadeiras como: Passeio da Centopeia, Caça folhas, Máquina Fotográfica, Bingo da Floresta e Orquestra da Floresta.

A comunidade ainda poderá compartilhar um delicioso piquenique compartilhado e visitar a exposição fotográfica da biodiversidade das Reservas Particulares de Patrimônio Natural – RPPNs Cristalino. Ainda será realizada uma exposição de desenhos produzidos por estudantes de Alta Floresta que participaram do projeto “Um Dia na Floresta”, desenvolvido pela Coordenação de Educação Ambiental da FEC desde 2008 e que já recebeu quase 6 mil alunos de Alta Floresta e região.

Além do “Um Dia na Floresta”, a FEC desenvolve o projeto: “Histórias da Floresta”, de contação de histórias para crianças de creches municipais e no próximo semestre será implantado “Brincando na Floresta e “Um Dia na Floresta com a Família”.

A campanha “Um Dia no Parque” busca sensibilizar as famílias sobre a valorização do meio ambiental e das UCs em todo o país.

Programação;. “Um Dia no Parque” – 2023

6:45h – Recepção do grupo e orientações gerais;

7:00h – Início da Atividade – Alongamento antes de iniciar a trilha;

7:10h – Início da Trilha;

Durante a trilha será realizado:

Observação da fauna e flora;

Contemplação da natureza;

Fotografias;

Dinâmicas:

Passeio da Centopeia,

Dinâmica Caça Folhas,

Dinâmica Máquina Fotográfica,

Dinâmica Bingo da Floresta;

Dinâmica Orquestra da Floresta.

10:00h – Piquenique compartilhado e contemplação das exposições da biodiversidade RPPN’s Cristalino e desenhos.

www.fundacaocristalino.org.br

Texto: Josana Salles Abucarma – Assessora de Comunicação da FEC

Email:imprensa@fundacaocristalino.org.br

Fone: 65-99966-3681

 

“Explosão reprodutiva” da perereca Osteocephalus leprieurii

Foto: Jessika dos Anjos

É como se chama a estratégia reprodutiva da perereca Osteocephalus leprieurii, encontrada nas RPPNs Cristalino e ilustrada no Guia de Répteis de Anfíbios, lançado recentemente no site do Cristalino Lodge. O fenômeno ocorre após as primeiras chuvas fortes, durante apenas alguns poucos dias. Todos os indivíduos de uma população de Osteocephalus leprieurii reúnem-se em um alagado para reproduzir, virando uma sonora e caótica “orgia”.

Quer saber mais?

https://cristalinolodge.com.br/uploads/Main-Folder-2.0/PDF/Anfi%CC%81bios-e-Re%CC%81pteis-Amphibians-Reptiles-Cristalino-Lodge-2023.pdf

 

Texto: Josana Salles Abucarma – Assessora de Comunicação da FEC

Email: imprensa@fundacaocristalino.org.br

Fone: 65-99966-3681

 

 

 

Projeto Chove Chuva será lançado em Mato Grosso para acesso fácil a toda a população

A população de Mato Grosso terá em breve as principais informações atualizadas sobre chuvas, rios, nascentes, práticas agrícolas, queimadas, desmatamentos, territórios indígenas, unidades de conservação, uso do solo entre muitos outros dados produzidos por inúmeras pesquisas nos últimos 20 anos.

Onde?

Na plataforma digital do projeto Chove Chuva, realizado em parceria com inúmeras instituições de pesquisa, ongs e órgãos públicos de meio ambiente, e financiado pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais da França no âmbito da chamado Observatório Espacial do Clima.

Disseminar informação espacial sobre a evolução das variáveis climáticas e a dinâmica de uso do solo

O que é o projeto Chove-chuva?

Uma ferramenta de monitoramento das dinâmicas territoriais em Mato Grosso, na Amazônia brasileira. Este serviço irá fornecer indicadores simples sobre a evolução das variáveis climáticas e de uso do solo. Também serão coletados dados dos cidadãos sobre a localização de práticas de manejo sustentáveis como integração lavoura-pecuária-floresta ou reflorestamento.

A plataforma irá coletar dados do cidadão sobre a percepção das mudanças climáticas

Chove-Chuva vai oferecer um acesso a uma grande diversidade de informações espaciais a fim de sensibilizar os cidadãos e às associações comunitárias de Mato Grosso as mudanças ambientais.

Aguardem!

 

 

 

 

 

Texto: Josana Salles Abucarma – Assessora de Comunicação da FEC

jornalismo@fundacaocristalino.org.br

Contato: 65 – 99966-3681

No Dia Nacional da Ciência, FEC homenageia cientistas que ajudam a descobrir mais sobre a Amazônia

No dia 8 de julho, quando é comemorado o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, a FEC agradece a todos os cientistas brasileiros e estrangeiros parceiros da fundação na produção científica sobre a fauna, flora, clima e recursos hídricos da Amazônia de Mato Grosso.

Ao longo dos 24 anos de atuação da FEC em Alta Floresta, foram realizadas mais de 40 pesquisas científicas nas Reservas Particulares de Patrimônio Natural – RPPNs Cristalino e no Parque Estadual do Cristalino.

RPPN Cristalino – Foto: Marcos Amend

As RPPNs Cristalino, situada no sul da Amazônia (MT) são destinadas para fins de pesquisa, educação ambiental e visitação controlada. São regidas pela Fundação Ecológica Cristalino (FEC), situada no município de Alta Floresta. No entorno das reservas, outras terras estão sendo protegidas pelos proprietários, são elas: Ilha Ariosto com 536 hectares de mata nativa no Rio Teles Pires e a Fazenda Cristalino com 3.701 hectares, totalizando assim, cerca de 11.400 hectares de florestas protegidas.

“É uma área pequena se compararmos com as proporções continentais deste rico Bioma. Porém, estão localizadas em uma região que sofre com o desmatamento decorrente do avanço da fronteira agrícola. A FEC desenvolve, apoia e incentiva a realização de pesquisas científicas nas RPPNs Cristalino, visando aumentar o conhecimento desta região, visando a conservação e preservação da sua biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos que a floresta fornece”, ressalta Lucas Eduardo Araújo Silva, biólogo, Doutor em Zoologia (evolução e biodiversidade) pós em Direito Ambiental e coordenador da FEC.

Coordenador da FEC, Lucas Eduardo Araújo, no projeto Looking For Jaguar

 

A bióloga e doutora em Aquicultura, professora de Ecologia da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Solange Arrolho é uma das pesquisadoras que atua nas RPPNs Cristalino em parceria com a Fundação Ecológica Cristalino. Ela explica que a região do Parque Estadual Cristalino protege 1% das espécies ameaçadas de extinção no Brasil e 0,15% das espécies ameaçadas globalmente (GBIF.org, 2023). “Mas o que isso significa? Quando se fala em Amazônia, a primeira imagem que vem na memória se refere à presença de grandes florestas e grandes rios, povoados por uma enorme diversidade de espécies, muitas das quais ainda desconhecidas pela ciência. Temos que pensar que essa região tem importância econômica, ecológica e social de grande relevância para a nossa e futuras gerações. Portanto, conservá-la é demonstrar que usamos nossa preocupação com o outro”.

A região das RPPNs e do Parque Estadual Cristalino é um reduto de espécies ameaçadas, tais como a castanheira (Bertholletia excelsa), a onça-pintada (Panthera onca), o tracajá (Podocnemis unifilis) e o jacamim-de-costas-marrons (Psophia dextralis), além de ser lar para mais de sete espécies de primatas, incluindo o endêmico e ameaçado macaco-de-cara-branca (Ateles marginatus), espécie -símbolo do Parque Estadual Cristalino. Outros habitantes da floresta incluem o tatu-canastra (Priodontes maximus), a ariranha (Pteronura brasiliensis), diferentes espécies de sapos e serpentes e mais de mil espécies de borboletas. Quase um terço de todas as aves brasileiras, de um total de 1.971 espécies – incluindo o gavião-real (Harpia harpyja), uirapurus, araras, papagaios e tucanos – podem ser observados dentro e nos arredores da reserva.

Projeto “Ecologia e Conservação do macaco-aranha-de-cara-branca (UFMT/Unemat/ IE e Unemat)

As RPPNs possuem rígidas normas a respeito do uso da área  e proíbe atividades como mineração, desmatamento e caça e pesca predatória. É permitida a prática de turismo responsável com facilidades turísticas de mínimo impacto, como torres de observação, mirantes e trilhas.

Com ajuda dos cientistas o desenvolvimento científico sobre a Amazônia não para nunca!

Nosso agradecimento especial aos produtores de ciência que garantem conhecimento sobre a Amazônia, em especial no norte de Mato Grosso, região do Arco do Desmatamento.

 

 

Projeto Fungus

@fundacaoecologicacristalino

@cristalinolodge

Texto: Josana Salles Abucarma – Assessora de Comunicação da FEC

Email:jornalismo@fundacaocristalino.org.br

Fone: 65-99966-3681

 

Veja como é realizada a coleta de imagens do Projeto Looking For Jaguar na RPPN Cristalino

Neste segundo ano de amostragem do projeto de monitoramento de onças na RPPN Cristalino – Looking for Jaguar foi realizada em junho a primeira coleta de dados do período de seca de 2023. O projeto tem o objetivo de fazer o monitoramento de mamíferos nas RPPNs Cristalino e o principal foco é inventariar a população de onças pintadas (Panthera onca).

O monitoramento é feito através de 17 câmeras instaladas nas trilhas das reservas.

Desde abril até novembro de 2022 o projeto Looking For Jaguar registrou 8.730 animais nas RPPNs Cristalino. Ao todo foram registradas 48 espécies: 27 de mamíferos, 19 de aves e 2 de répteis.

Panthera onca – Foto: Samuel melin

Nesta primeira coleta de imagens registradas entre maio e junho deste ano, o coordenador do projeto, biólogo Lucas Eduardo Araújo da Silva encontrou cerca de 523 imagens somente na câmera 6, instalada há 11 quilômetros do Cristalino Lodge, em área conhecida como “Limão”.

Todos os meses são percorridas as trilhas onde foram instaladas as armadilhas fotográficas e trocadas as filhas recarregáveis e retirados os cartões que são trocados por novos.

O projeto “Looking For Jaguar” tem o apoio da Lata Foundation.

Veja maia detalhes no depoimento do coordenador científico da FEC, Lucas Eduardo Araújo Silva

https://www.youtube.com/watch?v=24jAIUQWlwQ

Texto: Josana Salles Abucarma – Assessora de Comunicação da FEC

65-99966-3681

O Imenso reino dos répteis e anfíbios das RPPNs Cristalino

O sapo-venenoso-da-castanha (Adelphobates castaneoticus) tem esse nome porque ele usa os ouriços das castanhas abertos pelas cutias e que ficam esparramados no solo da floresta cheios d’água para botar seus ovos.

Lá os girinos se desenvolvem um pouco e depois o papai sapo (macho) pega cada um dos pequeninos e os carrega nas costas até chegar num corpo d’água, onde os girinos terminam de crescer.

Essas e muitas outras curiosidades podem ser observadas no imenso reino dos répteis e anfíbios da Amazônia. O sapo-venenoso-da-castanha e mais 150 espécies (fotos e informações ecológicas) registradas na Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs Cristalino podem ser encontradas no “Guia de Répteis e Anfíbios das RPPNs do Cristalino” lançado recentemente.

RPPN Cristalino, na Amazônia de Mato Grosso 

Cerca de 80% das espécies de répteis e anfíbios das RPPNs Cristalino e que ocorre também no Parque Estadual Cristalino I e II é típica da Amazônia, como por exemplo o sapo-de-chifre-amazônico (Ceratophrys cornuta), o calango-seringueiro (Plica umbra) e a serpente periquitamboia (Corallus batesii). As 20% das espécies restantes ocorrem tanto ao longo do Cerrado quanto na Amazônia, ou é típica de Cerrado, como o lagarto-rabo-de-abacaxi (Hoplocercus spinosus), o teiú-dourado (Tupinambis matipu) e o sapo-flecha (Ameerega braccata).

A equipe de pesquisadores que elaborou o guia de campo registrou 20 espécies que não haviam sido listadas ainda para as RPPNs Cristalino e foram adicionadas ao guia. São 11 anfíbios (sapos, pererecas e rãs) e 9 répteis (3 lagartos e 6 cobras).

Cobra Leptodeira annulata comendo Ceratophrys cornuta (Sidnei Dantas)

Participaram do levantamento científico e elaboração do guia os biólogos: Jessica dos Anjos Oliveira, Leandro Moraes e Sidnei Dantas.

o biólogo Leandro Moraes em expedição cientifica na Serra do Imeri RR

A pesquisa

O guia de Répteis e Anfíbios das RPPNs Cristalino começou a ser elaborado em 2020, a partir de informações prévias (planos de manejo e levantamentos) e registros da plataforma iNaturalist. Essas listas foram revisadas (os nomes científicos dos bichos mudam com uma certa frequência) e foram acrescentados ao longo do tempo 20 espécies adicionais, registradas pelo biólogo naturalista Sidnei Dantas, que à época era guia do Cristalino Lodge.

O guia

Uma das principais utilidades do guia é promover a divulgação científica com uma linguagem acessível a todos. Com fotos exuberantes o guia promove educação ambiental e a sensibilização da população

“Um guia de espécies é uma ferramenta de identificação dos organismos de um determinado local. O material garante que qualquer pessoa, ao encontrar um destes organismos, possa recorrer ao guia como referência visual para tentar obter informações sobre o animal. Muitas vezes fotografar o que foi visto é útil, pois é possível comparar a foto com as imagens do guia, já que de cabeça muitas vezes não captamos todos os detalhes do bicho visualizado”, explica a bióloga Jessika dos Anjos.

    Jessica dos Anjos guiando no Cristalino (Mel Kepen)

O guia também pode ajudar pesquisadores que estudam uma certa espécie e estejam em busca de outras áreas onde ocorrem essas espécies. “Enfim, é uma ferramenta incrível de aprender sobre as espécies de uma certa área, suas características e seus hábitos, e de identificar o que for sendo visto”, conclui a pesquisadora.

Raridade

Algumas espécies têm a distribuição ainda mais restrita e só são conhecidas para a região estudada e seus arredores, como a cobra d’água Helicops apiaka e o pequeno sapinho Pseudopaludicola hyleaustralis.

Vulnerabilidade

Nenhuma das espécies identificadas no guia de Répteis e Anfíbios da RPPN Cristalino estão enquadradas em categorias de ameaça em nível nacional na atualidade. Apenas o tracajá Podocnemis unifilis é considerado como vulnerável a extinção em nível internacional.

Biólogo Sidnei Dantas na torre do Cristalino Lodge

Veja mais

https://cristalinolodge.com.br/uploads/Main-Folder-2.0/PDF/Anfi%CC%81bios-e-Re%CC%81pteis-Amphibians-Reptiles-Cristalino-Lodge-2023.pdf

Texto: Josana  Salles Abucarma – Assessoria de Comunicação da FEC

Contato: 65-99966-3681